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sábado, 18 de junho de 2011

A Hora é de Ação

Comerciantes da Av. José Américo se mobilizam para garantir seus direitos
Estou cansado em ver tantas injustiças com o povo de Palmares, minha cidade, por isso deliberei fazer a minha parte... E por adotar essa atitude, pagamos um preço muito alto, porque são poucas as pessoas sensíveis as causas populares... Se você ajuda e compra a briga, alguns interpretam que existe interesse político, se você cruza os braços é apontado como omisso, o que fazer?

Edson Silva e comerciantes da área entregam reivindicações a representante da Casa Militar

Edson Silva e comerciantes iniciam negociações com membros do Governo do Estado.
Eu resolvi agir, porque sou político, como todo brasileiro, mas não candidato, e antes de tudo, sou cidadão e vou exigir que o mínimo seja dado às pessoas que necessitam.
Todas às vezes em que for convocado, estarei pronto para ajudar... assim será, e ponto final.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

AD-Diper ficará responsável pelo novo pólo comercial da cidade de Palmares

A Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper) é o órgão que ficará responsável pelo projeto e infraestrutura básica do novo Pólo Comercial que o Governo do Estado construirá em Palmares, município da Mata Sul do Estado, numa área de 8,75 hectares próxima à BR-101 e à Escola Agrícola. 
 
Em 15 dias, segundo a assessoria do órgão, a Agência, que tem experiência nesse tipo de obra por ser de sua responsabilidade a criação e implantação de distritos industriais, vai apresentar um anteprojeto de engenharia para a realização do empreendimento. 
 
O esboço será discutido em Palmares, no próximo dia 28, com os empresários envolvidos, prefeitura, entidades de classe e secretarias integrantes da “Operação Reconstrução” - como a Casa Militar, Cehab, Secretarias de Articulação Social e Regional, Planejamento e Gestão e de Desenvolvimento Econômico, à qual a Agência é vinculada.

Fonte: Blog de Inaldo Sampaio

Operação reconstrução: moradores de Palmares e Barreiros recebem 139 moradias

O governador Eduardo Campos visitou as cidades de Barreiros e Palmares, nesta sexta-feira (17), onde participou das entregas das 139 moradias às famílias atingidas pelas chuvas de 2010. A visita aconteceu um ano após a enchente que destruiu inúmeras casas na Zona da Mata Sul pernambucana. Segundo o governador, este é a operação de reconstrução mais rápido do país. Ele ainda conferiu o andamento das obras do Hospital Regional de Palmares Sílvio Magalhães, que também destruído pelas enchentes, e visitou a Área Integrada de Segurança da cidade.

Durante as entregas, o governador disse que em três anos de operação para a recuperação dos municípios da Zona da Mata Sul atingidas pelas chuvas em 2010 foram investidos R$ 2 bilhões. Este montante, segundo Eduardo, é maior do que os investimentos no Complexo de Suape nos últimos 30 anos.

O governador começou a visita, por volta das 9h, no município de Barreiros, onde foram entregues as primeiras 55 casas do projeto, no distrito da Fazenda São Francisco. Na cidade existem três empreendimentos orçados R$ 154 milhões.

Depois, Eduardo seguiu para Palmares. Primeiro o governador participou da entrega de 84 casas, 36 localizadas no distrito de Engenho Paul e outras 48 em Quilombo dos Palmares. Na cidade são quatro conjuntos habitacionais, com investimento de R$ 143,7 milhões.

Em seguida, o governador visitou as obras da segunda e última etapa do Hospital Regional de Palmares Sílvio Magalhães, que também foi destruído pelas enchentes de 2010. A unidade de saúde, construída numa área de 3,8 mil metros, contará com setor de urgência, emergência e administrativo. Ao término da obra, o Regional terá 136 leitos de internação, além de 38 leitos de observação na emergência e terá com um heliponto.

Para fechar a visita a Palmares, o governador ainda plantou um árvore de pau-brasil às margens do Rio Una e visitou a Área Integrada de Segurança da cidade.

Reconstrução -  Um total de 12 mil unidades habitacionais estão sendo construídas pelos governos estadual e federal para as famílias que ficaram sem ter onde morar. Três mil moradias devem ser concluídas ainda este ano, outras três mil no primeiro semestre de 2012 e mais seis mil até o final de 2012.

Ao todo, 39 terrenos foram desapropriados em 21 municípios. Hoje, 10.260 casas estão em construção sendo 2.610 em Palmares , 2.450 em Barreiros, 1.050 em Água Preta, 264 em Maraial, 140 em Agrestina , 240 em Bezerros, 315 em Gameleira, 223 em Jaqueira, 205 em Joaquim Nabuco, 280 em Sirinhaém, 398 em Belém de Maria, 100 em Jurema, 226 em Primavera, 727 em Correntes e 1.032 em Catende.

Governo fará dragagem do Rio Una

Depois de duas enchentes em menos de um ano, o Rio Una, que corta os municípios da Zona da Mata Sul de Pernambuco, passará por um serviço de dragagem. Nesta sexta-feira, tem início os serviços de batimetria (medição de profundidade) e geofísica, pelos quais será feito o mapeamento do fundo do rio e a identificação do material que se encontra lá. Este serviço deve durar 20 dias, segundo o secretário-executivo de recursos hídricos, José Almir Cirilo.

À medida que for recebendo o resultado das análises, uma equipe de projetos vai definindo a nova forma que terá o leito do rio. Serão dragados 13 quilômetros do Rio Una, nos municípios de Água Preta, Palmares e Barreiros. Três trechos mais críticos já começam a ser dragados de imediamento, São 3,4 km nos três municípios.

O restante será dragado ao longo de oito meses. A previsão é que seja em julho do ano que vem. "Isso ameniza o impacto das enchentes", diz Cirilo.

Fonte: Blog de Jamildo

terça-feira, 14 de junho de 2011

Lojas demolidas e revolta na Mata Sul

A desapropriação de 109 estabelecimentos comerciais à margem do Rio Una, em Palmares, Mata Sul do Estado, levou dezenas de comerciante a protestar, na manhã de ontem, na Avenida José Américo de Miranda. Os manifestantes queimaram pneus por volta das 8h, interditando a principal via do município, com o objetivo de pressionar o governo do Estado a rever a desocupação.

Desde a última sexta, os estabelecimentos já desocupados começaram a ser demolidos. Os imóveis foram atingidos pela enchente de junho de 2010 e estão sendo retirados de acordo com plano do governo de deixar livre a calha do Rio Una, evitando dessa forma novos prejuízos. Apesar da ordem de desocupação, a maioria das 109 lojas havia voltado a funcionar normalmente.

Vestindo preto e segurando faixas, os manifestantes entregaram uma pauta de reivindicações a representantes da Operação Reconstrução, criada após a cheia do ano passado. Na lista consta que o Estado, além das indenizações, deve doar um terreno para a reconstrução das lojas. Só queremos um outro lugar para ir e que o valor das indenizações seja reavaliado. Somente na minha loja temos 25 funcionários. Desse jeito, todos vão ficar desempregado”, destacou Manoel Lins, gerente de uma loja de auto-peças.

Manifestantes também pedem um prazo mínimo de 12 meses para a retirada do local, o acompanhamento das negociações por uma comissão de comerciantes e a definição de um local para a reunião entre eles e o governo, que não seja a sede da Polícia Militar, como estava ocorrendo.

Com o protesto, a PM montou desvios na entrada da cidade para evitar engarrafamentos. Por volta das 9h, o fogo foi apagado e uma comissão foi recebida por integrantes da Operação Construção na sede do 10º Batalhão da PM. Mas os comerciantes só liberaram a avenida após as 10h.
Comerciantes fecharam a Av. José Américo de Miranda

Edson Silva negocia terreno para comerciantes

Edson Silva entrega pauta de reinvindicações a Cap. da Casa Militar

Comerciantes protestam e querem ser ouvidos

Comerciantes temem desemprego

De acordo com Edson Silva, um dos coordenadores do movimento, as negociações estavam sendo realizadas de forma individual e os comerciantes estavam se sentindo coagidos. Na reunião, ficou acertado que as negociações agora serão na Associação Comercial e acompanhadas por uma comissão. E amanhã (hoje), seremos recebidos no Recife pela Casa Militar para discutir o resto das reivindicações. Segundo Edson Silva, o encontro acontece às 16h, mas ainda sem local definido.

Em nota, a assessoria de comunicação do governo afirmou que é consenso em Pernambuco ser absolutamente inviável a permanência de pessoas vivendo nas áreas inundadas nas duas últimas grandes enchentes que tanto sofrimento causaram na Zona da Mata Sul, afirmou o texto, se referindo às cheias de junho de 2010 e maio deste ano.

A nota ainda informa que a área desapropriada será transformada em um parque de uso público. Novas demolições somente ocorrerão depois de concluídos os entendimentos com os proprietários dos imóveis, ficando claro que a desocupação é irreversível.
No texto, o governo não confirma a reunião de hoje entre comerciantes e a Casa Militar.