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sábado, 31 de dezembro de 2011
2011: FALTOU TRANSPARÊNCIA NO GOVERNO MUNICIPAL DOS PALMARES
Agora falta pouco para o final de 2011, e só para não perder o hábito, este ano o prefeito dos Palmares, que conclui sua gestão no ano que começa logo mais, querendo renová-la, obviamente, continua a dever ao povo desta cidade as ações prometidas em sua campanha de 2008. Entre tantas, a falta de transparência foi a que mais ficou evidente. Até agora, no apagar das luzes de 2011, não nos esclareceu o que fez com o dinheiro arrecadado no último Forromares. A grana da venda de camarotes e cobrança de impostos tomou destino ignorado e não sabido. Lamentável...
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
ENÓ X BEZERRA: EU DIGO QUE É TU E TU DIZ QUE É EU
O PSB de Palmares realizou na noite de terça-feira seu encontro municipal na tentativa de solidificar a união recente de duas famílias rivais da região, os Coutinhos e os Magalhães. Entretanto, a festa para 600 filiados só reforçou a demarcação de espaço entre os dois pré-candidatos dos clãs respectivamente o atual vice-prefeito João Bezerra e o ex-prefeito Enoelino Magalhães. A militância mostrou-se dividida, o que faz a palavra final do governador Eduardo Campos sobre a chapa ser aguardada com ansiedade.
Presidente municipal do PSB, João Bezerra ressaltou que o evento não teve conotação eleitoral, sem apresentação de pré-candidatos. Porém reconheceu que o projeto de candidatura própria da legenda foi reforçado, o que significa bater de frente com o prefeito e pré-candidato à reeleição Beto da Usina (PDT).
"Afirmamos que o partido terá seu candidato, mas vamos aguardar que em janeiro o governador e os dirigentes dos partidos aliados o convoquem", explica o vice-prefeito. À reunião compareceram membros do PSD, PT, PCdoB, PR, PTB, PTdoB e PTC, além do presidente e do secretário-geral do PSB estadual, Sileno Guedes e Adilson Gomes.
Por outro lado, o ex-prefeito Enoelino Magalhães entusiasmou-se com o assédio da militância. "No encontro, se discutiu muito sobre a união das duas famílias para facilitar os pleitos na região. Mas, você sabe, de 1990 para cá participei de 12 eleições, cinco como candidato (três a prefeito e duas a deputado estadual). Então tenho uma ligação muito forte com o eleitorado. O pessoal pediu muito minha candidatura, apareço em primeiríssimo lugar nas pesquisas", elogia-se.
Apesar das manifestações que diz ter a seu favor, Enoelino também bate na tecla da aprovação de Eduardo Campos. "O que ele decidir acataremos com satisfação", diz. Ele coloca como alternativa, além de João Bezerra, a filha, vereadora Drª Carolina (PSD), também cogitada para ser vice.
Fonte: JC
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
APOIO: ATÉ AGORA ENOELINO NÃO DISSE “SIM”
- Depois eu respondo.
- Quando chegar a hora a gente vai ver.
- O governador disse que só fala de política o ano que vem.
- Quem tiver melhor colocado na pesquisa será o candidato.
- Precisamos avaliar com carinho.
- Se for um pedido do governador eu apoio.
Assim tem sido algumas das respostas quando se pergunta a Enoelino se ele apoiará João Bezerra, indicando a filha, Carolina Lyra, como vice na chapa dos sonhos do PSB local à prefeitura dos Palmares.
No encontro promovido pelo partido na noite de ontem, fica claro o esforço do ex-prefeito em não assumir um compromisso verbal direto no apoio a Bezerra. Tudo leva a crer que Enó tentará, até o limite, emplacar seu nome como candidato do partido. O prazo é a convenção de junho do ano que vem, quando de fato, teremos o cenário definido.
- Edson Silva
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
ALUISIO LESSA: PORQUE SERIAMOS ÉTICOS SE ELES NÃO SÃO?
Contrariando a reação de boa parte dos pernambucanos, que se mostram indignados com o pagamento do auxílio-moradia retroativo a 1994-1997 a deputados e ex-deputados, aqueles que atualmente exercem mandato na Assembleia Legislativa (Alepe) não consideram antiético o recebimento de tal verba. O argumento usado de forma uníssona pelos que defendem os 52 beneficiários é o amparo judicial que obteve a mesa diretora da Casa para o pagamento. Há aqueles que ressaltam que o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Ministério Público (MPPE) e Tribunal de Contas do Estado (TCE) já vinham adotando a prática.
Incomodado com a atuação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PE), que impetrou representação no MPPE pedindo a devolução do montante pago, o deputado estadual Aluísio Lessa (PSB) diz que a Casa tem sido alvo preferencial da entidade. "Minha opinião é semelhante à do presidente (da Casa) deputado Guilherme Uchoa (PDT). Acho que a OAB está eleitoralizando esse debate, o foco é sempre a Assembleia. Eles nunca vão em cima do Judiciário", queixou-se Lessa.
A mesma opinião tem o deputado Gustavo Negromonte (PMDB). Ele defende o pagamento sob o argumento da legalidade, esquivando-se de opinar sobre o caracter ético da decisão. "É uma questão legal, tanto que o Tribunal de Justiça está pagando. Não vejo ilegalidade e não entendo essa reação tão forte em cima da Assembleia e não em cima dos outros Poderes", defendeu.
Líder da bancada do PTB, Izaías Régis saiu em defesa da Casa, uma vez que Judiciário, Corte de contas e promotores de Justiça também receberiam o pagamento retroativo. "Por que só a Assembleia fica no tiroteio?", questiona. Ele alegou que passou os últimos dias em viagem ao exterior e, por isso, não acompanhou a repercussão do caso na Alepe. Porém garantiu que iria se informar mais.
No entanto, nem todos os parlamentares assumem uma postura defensiva. O líder do PT, Manoel Santos, pondera que pode haver amparo legal, mas mesmo assim se coloca contra o pagamento. "Se nós não recebemos isso hoje, por que vai ser pago aos deputados daquela época? Não quero ser hipócrita nem parecer dono da verdade, mas partindo do raciocínio político, isso não deve ser pago", considera. Acrescenta ainda não ver justificativa para ex-deputados com residência no Recife pleitearem essa verba. Já o deputado Daniel Coelho (PSDB) registrou que o pagamento do auxílio não está bem esclarecido sequer para os parlamentares. "Acho complicado você explicar a população que está pagando um benefício de 15 anos atrás. A situação fica ainda mais difícil quando quem recebe esse benefício é um parlamentar com residência no Recife ou na região metropolitana", ponderou.
Fonte: JC
Férias de Dilma em base naval na Bahia custam R$ 650 mil
As férias de 14 dias da presidente Dilma Rousseff, que começaram ontem, podem custar pelo menos R$ 650 mil aos cofres públicos, o equivalente ao preço de 28 carros populares.
O valor foi contratado na reforma e compra de equipamentos eletrônicos e móveis para a casa que recebe a presidente na base naval de Aratu, litoral baiano.
O local já havia passado por uma reforma avaliada em R$ 800 mil, em 2009, quando hospedou o então presidente Lula. A nova restauração custou ao governo R$ 195.427,40.
A casa recebeu oito TVs de LCD, sete DVDs e um home theater. Foram comprados também R$ 37 mil em cortinas de tecido linho misto e blackouts, mais uma cama com dossel. A compra incluiu ainda espreguiçadeiras (R$ 5.599), uma chaise long dupla (R$ 4.212), três guarda-sóis (R$ 426 cada) e seis frigobares (R$ 4.885). Os dados foram levantados pela ONG Contas Abertas.
A Marinha informou que a Presidência da República se manifestaria sobre os gastos. Por sua vez, o Palácio do Planalto disse que "a Marinha estava realizando o levantamento solicitado" para comentar o caso.
É tradição no Brasil os presidentes saírem de recesso no final do ano, mas a Constituição não prevê o período de descanso formal.
Fonte: Folha Online
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
PALMARES: UMA GESTÃO ESBURACADA
Não se consegue compreender a falta de sintonia entre os órgãos do governo municipal dos Palmares. Enquanto o prefeito do município, Bartolomeu de Almeida Melo, O Beto da Usina, luta para se viabilizar politicamente na renovação do mandato, o SAAE – Serviço Autônomo de Água e Esgoto – contribui para aumentar a rejeição da administração comandada por ele. Basta dar olhada nas fotos postadas. O registro, que se reprodução por todos os bairros, foi feito na Rua João Koury, em frente ao número 425 no bairro São Pedro. Neste local, como acontece nos demais, os funcionários da autarquia cavam um buraco, no calçamento ou asfalto, para fazer o melhoramento da vazão de água de alguma residência, e depois, sem a menor cerimônia, deixam o local sem promover os reparos necessários. Como podemos observar nas fotos, os paralelepípedos, arrancados da via pública, ficam espalhados e o buraco é aterrado de forma improvisada. O desleixo se repete por toda cidade sem que providências sejam tomadas para impedir a depredação do patrimônio público. Afinal, para que se preocupar, o governo municipal administra o dinheiro do povo para fazer o calçamento e depois descalçar (buraco), para em seguida calçar novamente. E assim, por sucessivas vezes, os escassos recursos do povo escorrem pelas tubulações da incapacidade e falta de espírito público.
- Edson Silva
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