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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

A HORA DE COBRAR AS PROMESSAS!

A Praça de São Pedro, no bairro de mesmo nome, é uma promessa de muitos anos. Com o atual prefeito, que está na relação como o último a se comprometer em realizar a obra, a praça saiu do plano verbal e virou projeto na campanha de 2008. Naquele ano, em acirrada disputa pelo maior cargo político do município, o pleiteante Beto da Usina, exibiu milhares de vezes uma proposta de gestão intitulada - PLANO DE SUSTENTABILIDADE, convertido em um filme, que foi exibido em telões seguidas vezes. No filme, essa promessa aparece, junta à várias outras, como um sonho possível em sua gestão, que está chegando ao fim. A comunidade aguarda, claro, já sem esperança, pelo cumprimento da palavra. Mas como já não se faz políticos como antigamente, é difícil acreditar que a praça sairá das promessas mirabolantes de alguém que queria apenas ganhar a eleição.

- Edson Silva

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

PREFEITURA DOS PALMARES: DESRESPEITO COM OS DONOS DO DINHEIRO

Vai começar um novo evento em Palmares custeado com dinheiro público. Vem ai o Premares 2012. Uma festa que tenta tapar o rombo de um carnaval que foi extinto há muito tempo em nosso município. Mais uma vez, o governo municipal, como nos demais acontecimentos, não irá prestar contas dos valores investidos para deixar as pessoas em transe. Aflige a todos, homens e mulheres dessa cidade, fatos dessa natureza se repetirem incontáveis vezes sem que as autoridades, leia-se, principalmente, os nobres parlamentares da nossa terra, adotem nenhum atitude para controlar ou fiscalizar o destino do dinheiro público. Há meses que o povo palmarense carece de notícias, sobre o que foi feito com o dinheiro arrecadado com a venda dos camarotes e cobrança de impostos do Forromares. Foram milhares de reais que tomaram destino obscuro. O governo municipal faz ouvido de mercador e segue adiante ignorando o princípio básico da transparência, principalmente, quando se trata de dinheiro do povo.
O objetivo desta matéria não é se manifestar contrária ao evento, acho até que o povo necessita de momentos de lazer e descontração, mas não se pode usar os recursos públicos, já tão escassos, desta forma, sem a prestação de contas aos verdadeiros donos da grana, o palmarense.

- Edson Silva

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

PALMARENSES x TRANSNORDESTINA: NOSSA LUTA É POR JUSTIÇA

Pela segunda vez em menos de cinco anos, a Transnordestina Logística anunciou a recuperação da ferrovia que liga o Cabo de Santo Agostinho ao município de Porto Real do Colégio, situado na divisa entre Alagoas e Sergipe. Com 550 quilômetros (km), o trecho é estratégico por ser a ligação ferroviária entre vários Estados nordestinos com o Sudeste. Foi destruído pela primeira vez nas enchentes de 2000. Segundo a empresa, após ter sido recuperado totalmente em 2010 com investimentos de R$ 114 milhões, tornou-se novamente vítima da força das águas. Agora, um ano e meio depois da catástrofe, consumirá R$ 60 milhões para ter de volta 380 km e finalmente funcionar no século XXI. O que ainda não aconteceu.
O anúncio dos novos trabalhos foi feito ontem, no Palácio do Campo das Princesas. A estimativa do diretor-presidente da Transnordestina, Tufi Daher, é de que a ferrovia esteja pronta em seis meses, contados a partir do momento em que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aprovar o licenciamento ambiental dos serviços. Nos três primeiros anos de operação, Cabo-Porto Real do Colégio terá capacidade para transportar por trilhos até 1,5 milhão de toneladas anuais em cargas.
A previsão é de que passarão pela ferrovia açúcar e álcool, principalmente, além de fertilizantes, cimento, combustíveis, produtos de mineração e até siderúrgicos.
Em solo pernambucano, serão empregados cerca de R$ 25 milhões que vão gerar algo em torno de 200 empregos. Dos 350 pontos danificados, 100 estão no Estado. As obras vão alterar a rotina das cidades de Canhotinho, Maraial, São Benedito do Sul, Ribeirão, Palmares, Catende e Quipapá.
A ferrovia esteve no limbo entre 2000 e 2008. Em 2010, nas vésperas de ser reinaugurada, vieram as chuvas. Houve um tempo de indefinição sobre de quem seria a responsabilidade de recuperação do trecho. Agora vamos recuperar três pontes e trabalhar em 150 km em Pernambuco, detalhou Daher, acrescentando que o projeto foi formalmente enviado ao Ibama na semana passada.
Os R$ 114 milhões empregados na primeira recuperação vieram do Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor), um benefício fiscal para empreendimentos situados na área de atuação da Sudene. A execução foi controversa. Em relatórios da primeira versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), de março 2009, a empresa havia declarado a conclusão de 66% dos serviços. Porém, uma reportagem mostrou que naquela época a realidade era longe disso: apenas trilhos podres e muito mato no traçado. Os R$ 60 milhões empregados nessa segunda versão sairão agora do caixa da Transnordestina Logística.
Cabo-Porto Real do Colégio, conforme a história mostrou, estava fadado a sucumbir a cada enchente. O compromisso do governo do Estado, com recursos do Ministério da Integração Nacional, de construir cinco barragens para impedir novas catástrofes motivou a empresa a voltar a apostar no trecho e tirar o dinheiro do próprio bolso, explicou o executivo, ao lado do governador Eduardo Campos. Vale lembrar que o governador, no ano passado, formalizou um pedido de recursos à Integração Nacional para as obras, sem sucesso.
Daher comentou que na próxima semana deverão ser liberados R$ 32 milhões do Finor e R$ 120 milhões do BNDES para as obras da Transnordestina, que já consumiram R$ 3 bilhões dos R$ 5,4 bilhões previstos. A empresa aguarda resposta do Ministério do Transportes para um pedido de mais dinheiro. Já houve uma reunião este ano com a pasta, sem grandes avanços.
Fonte: JC
A LUTA CONTINUA
Após o carnaval, serão reabertas as conversações com a assessoria jurídica da Transnordestina Logística, pelo menos foi isso ficou acordado no nosso último encontro, sobre proposta de indenização das famílias dos bairros palmarenses de Santa Rosa e Santo Antonio que moram próximas a linha férrea. Há mais de um ano, travamos uma verdadeira batalha para que a concessionária reveja o processo de reintegração de posse que move contra aquelas famílias. Nosso objetivo é fazer com que a empresa apresente uma alternativa que possibilite aquelas pessoas continuarem vivendo com um mínimo de dignidade. Espero, sinceramente, que resolvamos a questão de forma pacífica e que seja bom para ambas as partes. Mas se assim não acontecer, vamos resistir e continuar entrincheirados na luta por essas famílias simples e humildes que não podem ficar abandonadas e entregues a própria sorte. 

- Edson Silva

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

DESPERDÍCIO: JOGANDO O DINHEIRO DO CONTRIBUINTE NO LIXO

A prefeitura é a de Palmares. Gente o serviço acima, poderia ser feito por dois garis, utilizando dois carros de mão, vassouras e pás. O custo seria reduzido a menos de 10% do empreendido pela administração pública. É como contratar a Odebrecht para desentupir a pia do banheiro de uma residência. Mas isso não é feito porque o dinheiro vem dos cofres do povo e não do bolso do prefeito. A veículo (máquina retro escavadeira) foi adquirida para serviços pesados, onde haja a necessidade de muita força motora. Exemplos: Abrir e planear ruas, muito esburacadas como as do bairro Novo Horizonte, remover entulhos em grande volume, consertar estradas vicinais, que nesse período necessitam desse equipamento para beneficiar o homem do campo, que fica preso em casa, nas comunidades rurais, e em muitos casos sem poder escoar sua colheita, pelo péssimo estado nas estradas, além de outros serviços que requerem uma estrutura maior. Mas, sinceramente, para recolher pequenas ou insignificantes, quantidades de lixo, é jogar o dinheiro do contribuinte no lixo, literalmente.