EU FALO, MAS QUERO DISTÂNCIA
Em seu discurso, o deputado Clodoaldo Magalhães citou o nome do prefeito dos Palmares, mas assim que concluiu a fala, correu para o abraço e aperto de mão no governador, e ignorou completamente Beto da Usina que estava ao seu lado.
ESCOLHA DEMORADA
O futuro político do ex-prefeito Enoelino, continua indefinido. Ele tem afirmando, seguidas vezes, que aguarda um pronunciamento do governador relativo à escolha do nome, do PSB, partido ao qual se filiou, sobre quem disputará a prefeitura dos Palmares. Mas, cauteloso como sempre, Eduardo Campos jogou a batata quente no colo da legenda. “Esta é uma tarefa do PSB de Palmares, tarefa do PSB de Pernambuco. Essas coisas vão ser resolvidas ao seu tempo, porque tem que resolver, não se resolve as coisas antes do tempo”.
Quando insisti na pergunta, indagando qual seria a escolha dele, se o ex ou o vice-prefeito, o governador disse. “Fica tranquilo, estou torcendo pela unidade da frente popular em todo estado. E na medida em que em alguns municípios a frente não possa está unida, eu tenho que respeitar a vontade da frente, e respeitar a vontade do eleitor”.
Em resumo: Falou, mas não esclareceu.
- Quando disse. “Manter a unida da frente”. Foge da pergunta, tendo em vista ambos os pleiteantes serem do mesmo partido.
- Quando disse. “Não se resolve as coisas antes do tempo”. Fica a dúvida, que tempo, tempo de que, qual acontecimento?
- Quando disse. “Respeitar a vontade da Frente”. Leia-se, obedecer à vontade da maioria dos partidos que coligam com o PSB. Se for dessa forma, João Bezerra seria o escolhido
- Quando disse. “Eu tenho que respeitar a vontade do eleitor”. Será que ele quis dizer, as pesquisas ditarão as regras do jogo? Porque se assim for, Enoelino está na vantagem.
- Enfim, quando disse: “Fica tranquilo”. Certamente, foi pedir demais aos ansiosos envolvidos na indefinição.
O FALAR É PRATA, O SILÊNCIO É OURO
O deputado Rildo Braz, chegou atrasado ao evento de assinatura para construção da Barragem de Serro Azul. O nome do parlamentar só foi citado, quando este já havia subido no palco e se acomodado confortavelmente. Entre os quatro deputados mais votados por aqui, ele foi o único a não discursar. Não foi convidado, rejeitou o convite ou foi penalizado pelo atraso. Não se sabe a razão.
A ARTE DO DIÁLOGO
O governador Eduardo Campos trabalhou de bombeiro na questão que envolve os sulanqueiros de Palmares. Ao final do evento, o chefe do executivo estadual, quebrou o protocolo e caminhou até a porta de saída do EMAAG, onde foi recebido com festa e reivindicação pelos negociantes daquela área que solicitaram a intervenção do governador para realizar a obra no local, de forma a atender todos os 218 comerciantes cadastrados na associação que representa aquela classe. Eduardo Campos, tranquilizou os manifestantes e se comprometeu em rever o projeto e realizar a obra para satisfazer a maioria.
Bem ao lado, famílias protestavam contra o formato que foi adotado para desapropriação de suas terras no distrito de Serro Azul por conta da construção da barragem. Um senhor, segurando uma faixa com os dizeres, “Governador, primeiro nossas casas, depois a barragem” desabafou com Eduardo, dizendo que não quer dinheiro pela terra, apenas uma nova área para continuar plantando e colhendo. O governador disse que fará tudo de uma forma que não penalize ninguém, e todos saiam beneficiados ao final das negociações.
Em seu discurso, o deputado Clodoaldo Magalhães citou o nome do prefeito dos Palmares, mas assim que concluiu a fala, correu para o abraço e aperto de mão no governador, e ignorou completamente Beto da Usina que estava ao seu lado.
ESCOLHA DEMORADA
O futuro político do ex-prefeito Enoelino, continua indefinido. Ele tem afirmando, seguidas vezes, que aguarda um pronunciamento do governador relativo à escolha do nome, do PSB, partido ao qual se filiou, sobre quem disputará a prefeitura dos Palmares. Mas, cauteloso como sempre, Eduardo Campos jogou a batata quente no colo da legenda. “Esta é uma tarefa do PSB de Palmares, tarefa do PSB de Pernambuco. Essas coisas vão ser resolvidas ao seu tempo, porque tem que resolver, não se resolve as coisas antes do tempo”.
Quando insisti na pergunta, indagando qual seria a escolha dele, se o ex ou o vice-prefeito, o governador disse. “Fica tranquilo, estou torcendo pela unidade da frente popular em todo estado. E na medida em que em alguns municípios a frente não possa está unida, eu tenho que respeitar a vontade da frente, e respeitar a vontade do eleitor”.
Em resumo: Falou, mas não esclareceu.
- Quando disse. “Manter a unida da frente”. Foge da pergunta, tendo em vista ambos os pleiteantes serem do mesmo partido.
- Quando disse. “Não se resolve as coisas antes do tempo”. Fica a dúvida, que tempo, tempo de que, qual acontecimento?
- Quando disse. “Respeitar a vontade da Frente”. Leia-se, obedecer à vontade da maioria dos partidos que coligam com o PSB. Se for dessa forma, João Bezerra seria o escolhido
- Quando disse. “Eu tenho que respeitar a vontade do eleitor”. Será que ele quis dizer, as pesquisas ditarão as regras do jogo? Porque se assim for, Enoelino está na vantagem.
- Enfim, quando disse: “Fica tranquilo”. Certamente, foi pedir demais aos ansiosos envolvidos na indefinição.
O FALAR É PRATA, O SILÊNCIO É OURO
O deputado Rildo Braz, chegou atrasado ao evento de assinatura para construção da Barragem de Serro Azul. O nome do parlamentar só foi citado, quando este já havia subido no palco e se acomodado confortavelmente. Entre os quatro deputados mais votados por aqui, ele foi o único a não discursar. Não foi convidado, rejeitou o convite ou foi penalizado pelo atraso. Não se sabe a razão.
A ARTE DO DIÁLOGO
O governador Eduardo Campos trabalhou de bombeiro na questão que envolve os sulanqueiros de Palmares. Ao final do evento, o chefe do executivo estadual, quebrou o protocolo e caminhou até a porta de saída do EMAAG, onde foi recebido com festa e reivindicação pelos negociantes daquela área que solicitaram a intervenção do governador para realizar a obra no local, de forma a atender todos os 218 comerciantes cadastrados na associação que representa aquela classe. Eduardo Campos, tranquilizou os manifestantes e se comprometeu em rever o projeto e realizar a obra para satisfazer a maioria.
Bem ao lado, famílias protestavam contra o formato que foi adotado para desapropriação de suas terras no distrito de Serro Azul por conta da construção da barragem. Um senhor, segurando uma faixa com os dizeres, “Governador, primeiro nossas casas, depois a barragem” desabafou com Eduardo, dizendo que não quer dinheiro pela terra, apenas uma nova área para continuar plantando e colhendo. O governador disse que fará tudo de uma forma que não penalize ninguém, e todos saiam beneficiados ao final das negociações.
O prefeito dos Palmares, bem que poderia aprender a lição. Com jeitinho, tudo se ajeita.
- Edson Silva