Mais de um ano e meio depois da tragédia que destruiu a nossa cidade, resolvemos voltar ao prédio onde funcionava, até poucos dias antes da cheia, o Teatro Cinema Apolo, inaugurado em 06 de janeiro 1914. Em 1984, após passar por reformas, ele foi reinaugurado pela primeira vez. O lugar passou a abrigar a sede da Fundação Casa da Cultura Hermilo Borba Filho, autarquia municipal responsável pelo fomento das atividades culturais em nosso município. As vésperas da grande catástrofe, ocorrida em junho de 2010, quando Palmares completou 131 de emancipação política, o Theatro Apolo, terceiro cine teatro mais antigo do estado, havia sido reinaugurado pela segunda vez, após um longo período em reforma. Foram investidos na recuperação, R$ 2 milhão de reais. Até 17 de janeiro de 2012, data em que fizemos a gravação das imagens, as portas do lugar ainda estavam fechadas. A lama, umidade, mofo e falta de amor a arte, estão presentes naquela edificação que marcou a vida de tantas gerações.
O espaço, mesmo tombado pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), não passou, sequer, por qualquer processo de limpeza, a não ser a realizada pelos membros do GRUCALP, Grupo fundado pelo artista Teles Junior e mantido por seu filho Jaorish Teles, um foco de esperança no resgate da cultura e arte em nossa cidade. Conversamos com o artista, que nos relatou, indignado, o abandono à que é submetido a cultura e tradições do povo palmarense. Jaorish nos contou que a secretária de cultura da prefeitura dos Palmares, Lúcia Helena, disse que não pode mexer nas instalações sem a autorização da FUNDARPE. Mas, nem a limpeza do espaço, após quase dois anos da enchente?
Os equipamentos, caríssimos e importados, que foram instalados quando da reforma, podem ser vistos abandonados e ainda cheios de lama. Móveis históricos, como cadeiras, poltronas e a antiga bilheteria do teatro, estão apodrecendo.
É mesmo lamentável que um prédio com tanta história, que representa as tradições, cultura e costumes de um povo, ainda esteja nas condições que você verá na matéria da TV CIDADE. Assista, e revolte-se.
O espaço, mesmo tombado pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), não passou, sequer, por qualquer processo de limpeza, a não ser a realizada pelos membros do GRUCALP, Grupo fundado pelo artista Teles Junior e mantido por seu filho Jaorish Teles, um foco de esperança no resgate da cultura e arte em nossa cidade. Conversamos com o artista, que nos relatou, indignado, o abandono à que é submetido a cultura e tradições do povo palmarense. Jaorish nos contou que a secretária de cultura da prefeitura dos Palmares, Lúcia Helena, disse que não pode mexer nas instalações sem a autorização da FUNDARPE. Mas, nem a limpeza do espaço, após quase dois anos da enchente?
Os equipamentos, caríssimos e importados, que foram instalados quando da reforma, podem ser vistos abandonados e ainda cheios de lama. Móveis históricos, como cadeiras, poltronas e a antiga bilheteria do teatro, estão apodrecendo.
É mesmo lamentável que um prédio com tanta história, que representa as tradições, cultura e costumes de um povo, ainda esteja nas condições que você verá na matéria da TV CIDADE. Assista, e revolte-se.
- Edson Silva
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