Na semana em que recebeu centenas
de homenagens em várias partes do país, pelo seu centenário, o cantor,
compositor e sanfoneiro Luiz Gonzaga, o rei do baião, foi completamente
esquecido em Palmares, cidade que ergueu uma estátua em reverência ao ilustre
pernambucano que encantou o mundo.
Construída em 1998, e inaugurada
no dia 12 de novembro do mesmo ano, no pátio que também leva o seu nome, o
monumento há muito não sabe o que é conservação. A situação se agravou ainda
mais após os sulanqueiros instalarem suas barracas no pátio que já foi palco
dos grandes eventos da cidade, a exemplo do Forromares, São João, N. S. da
Conceição entre outros.
Em meio aos barracos improvisados
com tábuas e lonas plásticas, a estátua em tamanho natural, construída pelo
artista palmarense, Berg, pede socorro. Mesmo
com o descaso, o monumento resiste aos efeitos corrosivos do tempo e teima em
se manter, como que aguardando que administração pública adote as medidas cabíveis
para preservar um patrimônio importante.
Para quem deveria ser saudado
sempre como um dos maiores divulgadores dos costumes, tradições e coisas do
nordeste, Luiz Gonzaga não merecia esta Indolência.
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