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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Aumenta Prazo Para Empréstimos na Mata Sul

Empresários de Palmares e cidades da Mata Sul poderão contar, de novo, com os financiamentos, via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para refazerem os seus negócios atingidos pela enchente do último dia 03 de maio. A presidente Dilma Rousseff sancionou o Projeto de Lei 12.409 que prorroga, até 31 de dezembro deste ano, o prazo de concessão desses empréstimos.

Reunião com empresários e lideranças políticas
A lei autoriza uma linha de crédito no valor de R$ 1 bilhão. Na quinta-feira, dia 27, foi realizada uma reunião com a presença de empresários, lideranças regionais e representantes dos bancos do governo federal (Banco do Brasil, BNDES, Caixa Econômica Federal e Banco do Nordeste) para discutir medidas a serem tomadas na recuperação da Mata Sul.

No evento, ficou acordado que as associações comerciais e Câmaras de Dirigentes Lojistas (CDL) vão elaborar uma lista com todos os casos de empresários da região que encontraram dificuldades para obter financiamentos para capital de giro, recuperação de lojas, refinanciamento de dívidas e investimentos dentro dessa linha de financiamento.

No ano passado, o governo anunciou que esta linha de financiamento, poderia liberar até R$ 1 bilhão para empresários atingidos pelas enchentes que ocorreram em junho do ano passado. Até 24 de maio último, foram emprestados R$ 253,9 milhões. A quantia está muito aquém do que tem direito o comerciante de Palmares e da mata sul, a burocracia e má vontade acabaram prejudicando quem necessita do empréstimo.

A cheia deste ano trouxe mais uma preocupação para vários empresários da região que ainda não começaram a pagar os empréstimos contraídos para se recuperarem das perdas causadas pela cheia de junho de 2010. As entidades empresariais estão pedindo uma prorrogação do prazo de pagamento do primeiro empréstimo porque a cheia de maio trouxe novos prejuízos.

Não sei se os recursos dessa prorrogação estarão disponíveis a partir de 1º de junho, porque ainda não li a lei, explicou o coordenador do Departamento Regional NE do BNDES, Ricardo Rodrigues, que também participou da reunião.

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