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sexta-feira, 3 de junho de 2011

Atlas orientará ação contra as enchentes

Para identificar os locais que mais correm risco de enchentes e ajudar a elaborar ações preventivas, a Agência Nacional de Águas (ANA) vai elaborar um Atlas de Vulnerabilidade a Inundações. Com auxílio do governo do Estado e das prefeituras, será realizado um mapeamento nas áreas ribeirinhas e de morros, levantando informações sobre o tipo de solo, a incidência de chuvas e as populações que habitam esses locais. Os Estados de Pernambuco e Alagoas estão mais avançados, por causa das cheias que atingiram diversos municípios nos últimos meses. 
Segundo o diretor de planejamento da ANA, Dalvino Franca, estudos de várias entidades sobre esse problema já foram realizados nos dois Estados nordestinos. Com as inundações do ano passado, universidades e outros órgãos deram início à análise, que está identificando os trechos mais problemáticos. Os próximos visitados serão Piauí, Ceará, Maranhão, Bahia, Paraíba e Sergipe.
O mapeamento vai levar em consideração a intensidade de vulnerabilidade das áreas estudadas. A intensidade é classificada como grave, média ou leve, dependendo da frequência com a qual uma área é atingida por enchentes em determinado espaço de tempo, e quantas pessoas são prejudicadas”, disse Franca.
Em Pernambuco, o levantamento total das áreas vulneráveis a inundações será realizado também por técnicos da Secretaria de Recursos Hídricos e Energéticos e da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac). De acordo com diretor-presidente da Apac, Marcelo Asfora, um dos principais objetivos do atlas é a segurança das pessoas. Após a cheia que atingiu a Mata Sul no ano passado, o governo passou a investir mais em sistemas de alerta e monitoramento dos rios. Com esse atlas, será possível mudar a postura emergencial para uma mais preventiva.
O atlas deverá ficar pronto em seis meses. A verba utilizada para o levantamento das informações é da própria ANA. O investimento para edição e impressão também já está previsto, mas não foi divulgado.
Fonte Jornal do Commercio

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